Dias #51, #52 e #53
Passei todos esses dias terminando meu trabalho da aula de Hollywood (...) sobre o musical Top Hat para entregar eletronicamente antes do prazo previsto;
Recebi as notas de dois trabalhos, que foram muito elogiados (um deles o conto que escrevi para Contemporary Storytelling), mas receberam notas na faixa de 70/100. Na minha universidade a média é 40 e eu já tinha ouvido falar que qualquer nota a partir de 70 é muito, muito boa e que é quase impossível alcançar um 90, menos ainda um 100. Ok, o nível de exigência é bem grande. Mas custa tanto assim dar pelo menos um 80 pra um trabalho que o próprio professor diz estar excelente? O que pode ser melhor que excelente? Enfim, me frustrei um pouco, mas superei.
Na quinta-feira à noite foi aniversário da espanhola Teresa, na common room do alojamento dela no Stag Hill (campus principal). Quando deu 23h e tivemos que deixar a sala, a festa se estendeu até a cozinha dela e depois até a common room do Manor Park - mas aí foram só alguns poucos brasileiros, e quase viramos a noite jogando um jogo holandês com coelhinhos como peões e cartas com ilustrações muito surreais. Nem sei explicar como joga, mas foi divertido.
Na sexta à tarde eu recebi a J. e a Melanie, nossa colega de turma de Cingapura, para começar a pensar no nosso trabalho final da aula de Film Industry, onde temos que apresentar todas as etapas do processo de produção (produção, distribuição, exibição, marketing) de um filme fictício, cujo orçamento e gênero foi previamente definido pela professora. Nós vamos fazer (hipoteticamente) um filme de terror de baixo orçamento.
Nos divertimos muito pensando em todos os recursos que podemos usar para que o filme fique o mais barato possível, e coroamos a reunião de grupo na tarde chuvosa com uma panela de brigadeiro.
E esqueci de dizer que na sexta-feira começou o Spring Break, as férias de quatro semanas que acontecem no meio do semestre. Férias de um mês no meio do semestre!! A gente tem férias depois de estudar só dois meses! E depois volta com mais dois meses pra terminar e entregar todos os trabalhos e aí férias de verão.
Não dá pra entender. Mas estou adorando a ideia.
Na sexta à noite saí com o G. e mais alguns brasileiros para um pub que tinha boate na cidade. Foi divertido, mas acho que eu não estava em muito clima de balada. De repente estava batendo uma saudade de gente do Brasil. O bom é que eu veria meu pai dali a dois dias.
No sábado enfrentei as condições climáticas adversas (neve forte no início da primavera) e fui até a cidade comprar minha passagem de trem para Southampton no dia seguinte, onde passaria a semana toda com o meu pai. Voltei pra casa, lavei roupa e fiz a mala pra viajar no dia seguinte.
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