sexta-feira, 15 de março de 2013

#41 e #42: Frio, filmes e chá

A primavera parecia ter chegado nas últimas semanas. Dias ensolarados, com temperaturas positivas. Mas de repente ficou frio de novo e até nevou.

Na segunda-feira as aulas foram normais. Cheguei atrasada pro debate da aula de Film Industry porque estava terminando de refinar meus argumentos escritos para entregar à professora, fui designada para o grupo contra Hollywood ter o controle de copyright dos filmes, mas nem cheguei a debater de fato.

Na terça-feira começamos a estudar comédias românticas na aula de Hollywood and Film Genres. Assistimos Bringing up Baby (em português, "Levada da Breca"), com Cary Grant (mais uma vez. E lindo) e Katharine Hepburn. O filme é sobre David, um paleontólogo que tem uma série de encontros acidentais desastrosos com a doidinha Susan enquanto tenta assegurar uma doação de 1 milhão de dólares para seu museu. Susan se apaixona por David e faz de tudo para que ele fique com ela, inclusive arranjar uma onça ("a leopard from Brazil"), Baby, e pedir que ele a ajude nos cuidados com o novo bicho de estimação.

Antes de ver o filme, li a biografia da Katharine Hepburn e fiquei impressionada com a mulher forte, decidida e poderosa que ela foi. Quem quiser saber mais, aqui tem uma biografia bem básica:
http://www.imdb.com/name/nm0000031/?ref_=tt_ov_st

Então eu esperava ver uma mulher de fibra no filme, uma personagem apaixonante. Mas a Susan é oposto de tudo isso. É uma mulher irritante e sem noção de si própria que você iria querer bem longe de você. Muito longe mesmo. Inclusive, depois desse filme, Katharine Hepburn foi colocada na geladeira de Hollywood por ser considerada mau negócio para as bilheterias. O filme não foi um sucesso. Mas ela conseguiu superar e se tornou uma lenda: a atriz que mais ganhou o Oscar de melhor atriz (4 - Meryl Streep só tem 3), com 12 indicações na categoria (nessa a Meryl ganha dela).
É uma atriz para se admirar, mas Bringing up Baby não é um filme que eu recomendaria.

Depois da aula, à tarde, fui à biblioteca pegar livros sobre Fred Astaire e musicais americanos para me ajudar na análise que preciso fazer para essa aula, sobre um dos números de Top Hat. Depois, passei na casa da A., brasileira que não mora no Manor Park mas em Stag Hill, pertinho de tudo, e que tinha convidado para um chá da tarde - com pão de queijo e bolo de fubá. Comi até cansar. Ô delícia.

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