sábado, 16 de fevereiro de 2013

#14 Cantando na chuva e o Piano Bar


Terça é dia de filmes de Hollywood e pela primeira vez na minha vida assisti o tão famoso Singin' in the Rain, clássico dos clássicos, especialmente quando se trata de musicais, o tema desta e da próxima semana nesta aula. Amei o filme, recomendo a todos que não viram, mesmo que não gostem de musicais. O mais interessante é notar como diversos filmes de Hollywood das últimas décadas fazem várias referências aos filmes clássicos, até mesmo reproduzindo várias cenas. Por exemplo, os filmes O Artista (2011) e A Feiticeira (2005) copiam algumas cenas de Cantando na Chuva. E essas foram as que eu consegui reconhecer, aposto que muitos outros filmes já fizeram referência a este e a tantos outros clássicos.

Ai, ai. Como não se apaixonar por Gene Kelly?

Debbie Reynolds e Gene Kelly durante a canção "You were meant for me"
Ou, como não se apaixonar por um homem que dança?
 
Cyd Charisse e Gene Kelly durante a canção "Broadway Melody"



 
 
À noite todos os habitantes do Manor Park se reuniram no restaurante Heart + Soul para comer panquecas - de graça! Porque no Brasil até podia ser carnaval, mas não era dia da panqueca. Nem tinha gente distribuindo panqueca por aí. Às sete e meia a fila estava imensa e eu consegui pegar a última panqueca da noite (já fria, borrachenta, e quase sem nenhum recheio para colocar nela). Acho que todos esperavam mais do dia da panqueca. What a shame.
 
Fui paro centro da cidade com os brasileiros porque era aniversário de uma das meninas e íamos comemorar no Tickled Ivory Piano Bar, onde a entrada era gratuita antes das 22h e haveria show de uma banda de blues/jazz. Fomos todos no mesmo ônibus mas quando chegamos na cidade, o grupo de vinte pessoas foi se separando; uns queriam comer antes (e dentre esses, alguns no Burger King, outros no Subway) e apenas três (eu e dois meninos) fomos direto para o Piano Bar.
 
O bar estava vazio e não era bem um pub para sentar, conversar e beber alguma coisa. Era praticamente uma boate. E todas as meninas estavam super bem vestidas, de saia e vestidos curtos, de renda, paetê, e usando salto alto. E poucas carregavam casacos. E estava bem frio lá fora. De repente me senti mal usando minha saia longa de florzinhas e minha blusa cinza de gola rolê. Gola rolê. Numa boate. No mínimo parecia que eu estava voltando da missa. Tsc, tsc. Mas, sem dramas.
 
Eu e os meninos, C. e D., ficamos conversando até que chegou a Ju, para completar nosso quarteto. E os outros brasileiros nunca apareceram, porque quando eles terminaram de comer, já passava das 22h e a fila para entrar no lugar já estava grande, eles ficaram com preguiça e acabaram nos abandonando e indo para outro bar, um pub de verdade desta vez.
 
Mas conseguimos nos divertir muito só os quatro, principalmente quando a banda composta por um pianista, um baterista e ninguém mais começou a tocar. Deu até pra dançar loucamente como os nativos e ainda fazer alguns passos de forró.
 
Ficamos até umas onze e meia da noite, o tempo certo para pegar o último ônibus para o Manor Park e encontrar todos os brasileiros no terminal. Chegamos em casa por volta da meia noite, e se você acha isso tarde para um dia de semana, bem, tudo o que tenho a dizer é que não tenho aula às quartas-feiras.

Um comentário:

  1. tantos clássicos que passam despercebidos, ou simplesmente deixamos para depois..
    senti isso agora, fazendo uma matéria de música e cinema. como há filmes que deveríamos ver logo e como é legal estudá-los!

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