De manhã cedo fui para a aula de Experimental and Avantgarde Cinema, e finalmente entendi o contexto dos filmes que estamos estudando: movimentos artísticos do século XX, é claro!
A primeira aula foi sobre Construtivismo, embora eu não tenha percebido, e esta segunda aula pincelou um pouco do Futurismo italiano e do Dadaísmo (1916-1921). Foi interessante perceber estes movimentos pelo olhar do cinema, já que na escola a gente só estuda a parte da literatura e um tiquinho assim das artes plásticas. Assistimos vários filmes curtos em preto e branco com a mesma temática de questionar para onde a burguesia estava levando o mundo.
Eu tinha combinado de almoçar com o pessoal brasileiro no pub Chancellors mas estava morrendo de sono (tenho ido dormir tarde todas as noites, há sempre tanto a fazer!), resolvi voltar para casa e tirar um cochilo até a próxima aula. Acordei antes das duas, improvisei um almoço e voltei para a universidade para a aula de Assingment Writing, ou, aula de como-interpretar-e-fazer-trabalhos-que-valem-nota-cumprindo-os-requisitos-britânicos. A aula não foi tão útil quanto eu esperava para o tipo de trabalho que eu precisava fazer para a aula de Hollywood and Film Genres.
(Era realmente uma aula de interpretar enunciados de tarefas, como, o que se deve fazer quando o título da redação diz "discuta", "compare" ou "analise". Praticamente uma aula de vocabulário, nada de realmente novo ou surpreendente para mim.)
Mas, deu pra aproveitar alguma coisinha e ter uma ideia de como fazer minhas essays pro fim do semestre.
A aula seguinte era a parte prática de Contemporary Storytelling, onde fizemos um exercício de escrever contos ainda no estilo de Raymond Carver mas a partir de frases do site www.textsfromlastnight.com. Muito engraçado e inspirador, vale a pena dar uma olhada, boas risadas garantidas.
Depois da aula fui ao Tesco comprar umas coisinhas e uma bebida e mini muffins de chocolate para a grande atração da noite: Valentine's da Depressão, a festa dos corações solitários do Ciência sem Fronteiras, que contou com uma seleção musical impecável com o que há de "melhor" na música brasileira:
- É o Tchan
- Molejo
- Naldo
- Mc Marcinho
- Luan Santana
Pelo menos a diversão estava garantida na common room da James Black Road, e tivemos até participações internacionais das espanholas Tamara e Teresa e da francesa Samantha.
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