Também estava rolando uma liquidação de cartazes e comprei este aqui para enfeitar meu quarto:
Um dos meus filmes preferidos de todos os tempos |
Prédio da faculdade de ciências médicas e onde tenho aula de Contemporary Storytelling |
Prédio do departamento de Film Studies |
The Stag, mascote da universidade |
Fui por volta das onze com meu amigo G, que mora no prédio em frente a mim. Dessa vez me arrumei mais no estilo das meninas daqui, mas sem tanta piriguetagem. Blusa preta de manga 3/4 com renda nas costas, legging preta, saia prateada um pouco acima do joelho e sapatilhas pretas. Caprichei na maquiagem, coloquei o casacão de inverno por cima e fui aproveitar a noite, que não estava tão fria, mas também não tanto a ponto de ficar em ambientes abertos por muito tempo.
Chegamos na Rubix e não encontramos quase ninguém. A maioria das pessoas deveria estar em casa se arrumando ou fazendo um esquenta no pub ao lado, o Chancellors. Eu e G. fizemos nosso próprio esquenta, indo direto pra pista de dança. Eventualmente as pessoas foram chegando a ponto da pista de dança ficar lotada. Encontramos outros brasileiros mas não ficamos só com eles, demos uma circulada geral para conhecer novos rostos da universidade.
Uma das queixas dos brasileiros, tanto dos meninos quanto das meninas, é que é muito difícil flertar e conseguir alguma coisa com os estrangeiros. Eu já tinha percebido isso no meu intercâmbio passado no Canadá. Mas como esse não era o meu foco, nem me preocupei. Mas me surpreendi ao levar algumas olhadas e até cantadas pouco convencionais.
Estava atravessando a pista sozinha à procura dos amigos quando um rapaz aproximadamente da minha altura com um rosto muito semelhante ao do ex-primeiro ministro Tony Blair sorriu para mim e perguntou se eu me importaria em dançar com ele. Ele foi tão simpático e educado que não, não me importei de dançar com ele. Perguntou o que eu estudava e de onde era, e quando ouviu a resposta, começou a falar de um amigo brasileiro que tinha, que sabia dançar forró e a me fazer perguntas sobre o Rio. Ele era polonês e seu nome era Kamil, e dançava forró de forma bem razoável, melhor até do que eu (embora isso não signifique muita coisa, já que sou incapaz de ser guiada em qualquer tipo de dança à dois). Conversamos e dançamos por boa parte da noite e ao final, em vez de tentar me beijar como um brasileiro normalmente faria, pediu meu telefone ou meu e-mail para, se eu quisesse, marcarmos de tomar um café qualquer dia dessas.
Achei tão fofo que não pude dizer não.
Mas quando recebi o e-mail dele poucas horas depois chamando para a festa na noite seguinte, disse que já tinha outros planos (verdade) e que poderíamos marcar outro dia (mas não disse quando).
Acho que decepcionei o menino porque dois dias se passaram e ele não respondeu meu e-mail.
Mas tudo bem. Pelo menos descobri como são os rituais de balada daqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário